Incêndios florestais causam catástrofe na Argentina ao queimar fazendas

As pessoas na Argentina esperam que as chuvas leves que começaram no fim de semana ajudem os bombeiros a conter os incêndios florestais que devastaram fazendas, pastagens e vida selvagem no norte do país nas últimas semanas.

Oito incêndios separados na província de Corrientes, na Argentina, devastaram quase 800.000 hectares (1,98 milhão de acres), segundo autoridades.

A fumaça sufocante fez o dia parecer noite, enquanto as chamas consumiam cerca de 30.000 hectares (74.130 acres) por dia, destruindo até 9% de uma região que depende da agricultura.

Ventos fortes, baixa umidade e secura da seca alimentaram os incêndios que começaram em meados de janeiro. Os meteorologistas disseram que as chuvas leves que começaram a cair no domingo devem continuar durante a semana, oferecendo uma perspectiva de alívio para uma região que sofreu calor extremo e seca. A província predominantemente rural de fazendas, fazendas e florestas que faz fronteira com o Paraguai costuma ver chuvas abundantes.

Bombeiros, policiais e voluntários tentam há semanas apagar os incêndios, que se instalaram em meio à seca ligada ao fenômeno climático La Niña, à medida que as temperaturas aumentaram em todo o planeta.

“Tudo se encaixou; a seca de um ano e meio, as altas temperaturas, a falta de chuva e o estresse hídrico que as plantas já têm, até o próprio solo”, disse à Reuters Josefina Piñeiro, moradora de Corrientes.

As autoridades estimam as perdas até agora em mais de 26 bilhões de pesos argentinos (mais de US$ 240 milhões), e especialistas dizem que a província pode levar anos para se recuperar. A Argentina limitou as exportações de carne bovina este ano por causa da falta de chuva.

Cientistas do governo dos Estados Unidos relataram, em 13 de janeiro, que 2021 foi o sexto ano mais quente já registrado.

Fonte: Al Jazeera 

Para ler o artigo original completo acesse:

https://www.aljazeera.com/news/2022/2/21/catastrophe-in-argentina-as-wildfires-burn-farms-and-wildlife

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